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UFMG

A produção científica da UFMG é notável em diversas áreas do conhecimento, desde as ciências exatas e da terra (conjunto de disciplinas que utilizam métodos quantitativos, matemáticos e físicos para estudar a natureza e o universo) até as ciências humanas e sociais aplicadas. Grupos de pesquisa de renome internacional atuam em temas como energias renováveis (energias obtidas a partir de fontes naturais) [3], como por exemplo o Projeto Oásis que é uma iniciativa de pesquisa e desenvolvimento para alcançar a autossuficiência energética no campus Pampulha [4]. Este projeto implementa mini redes de energia, utilizando fontes como usinas fotovoltaicas (instalações que produzem eletricidade a partir da luz solar, utilizando painéis solares para converter a radiação solar em energia elétrica) e microturbinas a gás (pequenas turbinas de combustão que geram energia elétrica), visando reduzir custos e promover a sustentabilidade. O projeto também busca transformar o campus em um laboratório para estudos em eficiência energética [4]. A UFMG e seus grupos de pesquisas têm atuado também em diversas outras áreas como a biotecnologia [5], inteligência artificial [6] e saúde pública. 

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Durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, os grupos de pesquisa da universidade desempenharam papel de liderança em iniciativas de desenvolvimento de vacinas, testes diagnósticos, modelagem epidemiológica (utilização da matemática e estatística para entender, analisar e prever como as doenças infecciosas se espalham em populações) e políticas públicas de enfrentamento à crise sanitária (situação em que a saúde pública está gravemente ameaçada) [7], gerando um impacto significativo no avanço da ciência e na solução de problemas complexos da sociedade brasileira.  

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A universidade também desempenha um papel crucial na formação de profissionais altamente qualificados, capazes de impulsionar a inovação e o desenvolvimento tecnológico no país. Seus programas de pós-graduação stricto sensu (termo latino que, no contexto da educação superior, refere-se a pós-graduações que se concentram na formação de pesquisadores e professores universitários) formam mestres e doutores que atuam tanto na academia quanto em empresas e órgãos governamentais, disseminando o conhecimento e as habilidades adquiridos na UFMG [8]. 

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Em 2024, foi publicado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, um ranking internacional que listou os cientistas mais influentes do mundo. Entre eles, 58 são pesquisadores da UFMG [9]. Atualmente, essa instituição conta com 753 grupos de pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de possuir 6.411 pesquisadores atuando em 3.390 linhas de pesquisa, que juntos contribuem para a inovação e desenvolvimento do país [10].