Em tempos pós-pandemia e de negacionismo, reconhecer que a vacinação salva vidas se tornou essencial. Contudo a conscientização da população é um grande desafio enfrentado pelos profissionais de saúde. Com o intuito de entender mais sobre a importância da vacinação, esse texto terá em destaque Louis Pasteur (Figura 1), um dos cientistas mais influentes do século XIX. Nascido em 27 de dezembro de 1822 na comuna de Dole, na França, viveu até os 72 anos desenvolvendo importantes trabalhos de pesquisa que deixaram relevante legado à ciência.[1]. Suas descobertas contribuíram para modificar o entendimento científico sobre a causa das doenças, o que resultou em uma redução global da mortalidade. 

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Antes de Pasteur, as causas de doenças infecciosas eram relacionadas ao clima, má alimentação ou aos miasmas, descritos como substâncias ou ar formado por partículas fatais que emanavam de corpos em decomposição ou de esgotos e causavam doenças e epidemias. Além disso, acreditava-se que seres vivos poderiam surgir a partir de matéria sem vida, a chamada teoria de geração espontânea; Pasteur realizou experimentos que derrubaram essas teorias. Atualmente sabe-se que a maioria das doenças é causada por microorganismos, como bactérias e vírus. Pasteur identificou os agentes responsáveis por várias doenças infecciosas e desenvolveu métodos para combatê-los. Por essa razão é considerado um dos pais da microbiologia, ciência que estuda os microrganismos [2].

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