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Tecnologia na saúde

Júlia Maria Batista Lima, Wagner Cândido de Carvalho Junior, Yasmin Salete Alves Rodrigues

Graduandos do curso de Enfermagem (UFSJ-CCO)

v.2, n.11, 2024
Novembro de 2024

Ao mergulhar nas novas tecnologias aplicadas à área da saúde depara-se com termos como telemedicina (TM) e inteligência artificial (IA).   A telemedicina é o uso de tecnologias de comunicação e informação para fornecer serviços de saúde à distância, incluindo consultas médicas via vídeo, monitoramento remoto de pacientes, diagnósticos e cirurgias assistidas remotamente. Seu objetivo é aumentar o acesso aos cuidados de saúde, especialmente para pessoas em áreas remotas ou com dificuldades de locomoção [1-4]. 

O surgimento da TM está profundamente ligado ao avanço da comunicação, como a invenção do computador e o desenvolvimento da internet. Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), esta modalidade de medicina teve seu início em 1967 no Hospital Geral de Massachusetts, associado ao aeroporto de Boston, para fornecer informações científicas rápidas e eficazes em emergências. No Brasil, a TM ganhou destaque durante a pandemia de COVID-19 [2]. Em abril de 2020, o Governo Federal promulgou a Lei 13.989/20, autorizando a prática em caráter emergencial [4]. Esta regulamentação representou um grande avanço para a ciência e a prática médica no país. Em um cenário pós-pandêmico, esta modalidade se consolidou ainda mais, sendo utilizada por médicos em consultórios e clínicas para atendimentos não relacionados à COVID-19, estabelecendo diretrizes clínicas uniformizadas e orientações de saúde pública em constante evolução [1-7].

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Figura 1: Tendências da telemedicina: conheça o futuro da saúde digital.

Fonte: Portal Telemedicina. Disponível em: https://portaltelemedicina.com.br/tendencias-telemedicina.

O surgimento da TM está profundamente ligado ao avanço da comunicação, como a invenção do computador e o desenvolvimento da internet. Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), esta modalidade de medicina teve seu início em 1967 no Hospital Geral de Massachusetts, associado ao aeroporto de Boston, para fornecer informações científicas rápidas e eficazes em emergências. No Brasil, a TM ganhou destaque durante a pandemia de COVID-19 [2]. Em abril de 2020, o Governo Federal promulgou a Lei 13.989/20, autorizando a prática em caráter emergencial [4]. Esta regulamentação representou um grande avanço para a ciência e a prática médica no país. Em um cenário pós-pandêmico, esta modalidade se consolidou ainda mais, sendo utilizada por médicos em consultórios e clínicas para atendimentos não relacionados à COVID-19, estabelecendo diretrizes clínicas uniformizadas e orientações de saúde pública em constante evolução [1-7].


A mobilidade e a tecnologia móvel também são tendências importantes, com o uso de smartphones para armazenar e compartilhar dados clínicos, possibilitando uma prestação de cuidados de saúde mais ágil e eficaz, especialmente em emergências [5-9]. Embora eficaz para condições não críticas e para o monitoramento contínuo de doenças crônicas, a TM não substitui completamente o atendimento presencial. Certas intervenções médicas exigem contato físico direto, como cirurgias e procedimentos diagnósticos complexos.  Casos graves, como infarto agudo do miocárdio (o ataque cardíaco), necessitam de avaliação física completa e intervenções imediatas, aspectos que a telemedicina ainda não pode proporcionar. O atendimento presencial continua sendo crucial, por exemplo, em situações médicas críticas [10].

A integração de TM e IA oferece diagnósticos mais precisos, tratamento personalizado para cada paciente e monitoramento contínuo, além de otimizar a eficiência e reduzir os custos no sistema de saúde. Logo, essa combinação está impulsionando avanços na área da saúde e promovendo uma transformação positiva na prestação de serviços, beneficiando tanto profissionais de saúde quanto pacientes.

Referências Bibliográficas

[1]   Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP. História da Telemedicina. Disponível através do link: https://telemedicina.fm.usp.br/portal/historia-da-telemedicina/. Acesso em: 05 nov. 2024.

[2] Algeri C. Como a telemedicina está nos ajudando na pandemia. 2021. Disponível através do link: https://www.ifsc.edu.br/post-ifsc-verifica/-/asset_publisher/uII70Nv266Xk/content/id/3622206/como-a-telemedicina-est%C3%A1-nos-ajudando-na-pandemia.  Acesso em: 05 nov. 2024.

[3] CNN Brasil. Telemedicina: o que é, como funciona e principais vantagens. Disponível através do link: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/o-que-e-telemedicina/. Acesso em: 05 nov. 2024.

[4] Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Revolução da Inteligência Artificial: uso na saúde traz novas possibilidades. Disponível através do link: https://bvsms.saude.gov.br/revolucao-da-inteligencia-artificial-uso-na-saude-traz-novas-possibilidades/. Acesso em: 05 nov. 2024.

[5] Monteiro A. Telemedicina, uma realidade brasileira. Disponível através do link: https://www.crmpr.org.br/Telemedicina-uma-realidade-brasileira-13-793.shtml. Acesso em: 05 nov. 2024.

[6] Theimer S. 2021. Usando a inteligência artificial para fazer a triagem de 30 milhões de possíveis medicamentos contra o SARS-CoV-2.Disponível através do link: https://newsnetwork.mayoclinic.org/pt/2021/07/13/usando-a-inteligencia-artificial-para-fazer-a-triagem-de-30-milhoes-de-possiveis-medicamentos-contra-o-sars-cov-2/. Acesso em: 05 nov. 2024.

[7] Silva R, Neto DRS. Inteligência artificial e previsão de óbito por Covid-19 no Brasil: uma análise comparativa entre os algoritmos Logistic Regression, Decision Tree e Random Forest. 2022. Disponível através do link: https://www.scielosp.org/pdf/sdeb/2022.v46nspe8/118-129/pt. Acesso em: 05 nov. 2024.

[8] Ziegler M. Telemedicina chegou com a pandemia e veio para ficar, indica estudo. BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Disponível através do link: https://bvsms.saude.gov.br/telemedicina-chegou-com-a-pandemia-e-veio-para-ficar-indicaestudo/#:~:text=%E2%80%9CJ%C3%A1%20 entre%20os%20m%C3%A9dicos%20que,que%20as%20consultas%20on%2Dline. Acesso em: 05 nov. 2024.

[9] Pinheiro J. 2024. Conexa e Hapvida Notredame Intermedica anunciam acesso a consultas gratuitas no RS. Disponível através do link: https://setorsaude.com.br/conexa-e-hapvida-notredame-intermedica-anunciam-acesso-a-consultas-medicas-gratuitas-no-rs/. Acesso em: 05 nov. 2024.

[10] Santos WS, et al. Reflexões acerca do uso da telemedicina no Brasil: oportunidade ou ameaça?. Revista De Gestão Em Sistemas De Saúde, v. 9, n. 3, p. 433–453, 2020. Disponível através do link: https://doi.org/10.5585/rgss.v9i3.17514. Acesso em: 05 nov. 2024.

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