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UFBA

A UFBA teve seu início no dia 18 de fevereiro de 1808, quando Dom João VI, na época príncipe regente, fundou, na cidade de Salvador, a Escola de Cirurgia da Bahia, com o primeiro curso universitário do Brasil. Com a passagem dos anos, outros cursos foram incorporados à instituição, como os cursos de Farmácia, Odontologia, Direito, além da Academia de Belas Artes e da Escola Politécnica [1].  

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Atualmente, a Universidade conta com 106 cursos de graduação, incluindo bacharelado e licenciatura, até cursos que contemplam os dois tipos de formação [2], distribuídos entre os 4 campi, sendo eles Salvador Ondina, Salvador Canela, Vitória da Conquista e Camaçari [3]. Além destes disponibiliza programas de pós-graduação nas mais diversas áreas.

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O Sistema de Seleção Unificada (SiSU) é utilizado em quase todos os cursos como forma de ingresso, com exceção dos cursos de Odontologia, que utiliza da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em um processo seletivo próprio, e Teatro e Música, os quais contam com provas de habilidades específicas somadas as notas do ENEM [4].

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Entre as personalidades famosas que já estudaram na federal da Bahia estão Milton Santos, geógrafo, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Pitty e Maria Bethânia, cantores, e os atores Wagner Moura e Vladimir Brichta [5].

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Ao analisar a história da UFBA é possível destacar momentos turbulentos, como os anos que sucederam o golpe de 1964, que deu início a ditadura militar do país: momento no qual o movimento estudantil da universidade foi perseguido e combatido, uma vez que lutava contra o sistema opressor vigente [6]. Além disso, os grandes cortes de orçamento, que também afetam outras instituições de ensino superior, merecem destaque, começando com o do ano de 2022: no qual cerca de 19,4 milhões de reais foram bloqueados para o orçamento do ano de 2023 [7]. Já no ano de 2024, os cortes foram de R$13 milhões, quando comparados ao orçamento do ano anterior, totalizando um valor menor do que no ano de 2014, outro ano difícil para a educação pública [8]. Felizmente, o Programa de Aceleração do Crescimento, conhecido como Novo PAC do governo federal, voltado às universidades federais, destinou R$50 milhões para a UFBA. Estes recursos serão utilizados em obras de salas de aula, bibliotecas e unidades de ensino [9]. Ademais, dezessete pesquisadores da instituição conseguiram R$5,5 milhões em 17 projetos em rede do Programa Conhecimento Brasil, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que serão investidos na troca de conhecimentos e no fortalecimento da ciência nacional, segundo Ronaldo Lopes Oliveira, pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da Universidade [10].

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No que se diz respeito às pesquisas realizadas pela universidade baiana, pode-se destacar uma pesquisa inovadora que acontece no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes-UFBA). Trata-se de um estudo que busca avaliar a eficácia de dermocosméticos na prevenção de manchas e controle de acne em peles negras de homens transexuais durante a terapia hormonal. A pesquisa ganhou destaque no cenário dermatológico brasileiro e conquistou o Prêmio Dermatologia + Inclusiva, durante o 35º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, no mês de abril de 2025 [11].  Somado a isso, quatro professores do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) foram reconhecidos em um grupo com os dez pesquisadores mais influentes da universidade, segundo o ranking internacional AD Scientific Index 2024 (um sistema que avalia as produções acadêmicas das mais distintas áreas) [12].

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Diante da sua ilustre trajetória a Universidade Federal da Bahia se consolidou como uma das melhores instituições de ensino superior do país, atravessando as adversidades, fortalecendo a pesquisa e a ciência nacional e devolvendo para a população conhecimento em troca do recurso financeiro investido em seus docentes, técnicos e discentes.